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Software pirata: quais são os riscos e como se prevenir? Entenda aqui

Por mais que pareça vantajoso em termos financeiros, a utilização de um software pirata pode trazer sérios risco e fazer o barato sair caro. Se para um usuário residencial a utilização de um programa ilegal pode trazer sérios riscos, imagine o que pode gerar em uma empresa que trabalha com dados que valem muito dinheiro.

Além de colocar toda a infraestrutura da empresa em risco, a utilização de um software pirata em ambiente corporativo pode render multas altíssimas, além da possibilidade de processo criminal. Corre-se o risco, também, de ter prejuízos em sua imagem, arranhando a sua credibilidade e perdendo a confiança de clientes e investidores.

Neste post, vamos entender quais são os principais riscos que a sua empresa corre ao adotar um software pirata e como se prevenir. Confira!

Quais são os riscos da utilização de um software pirata?

Os softwares originais, pagos ou não, recebem atualizações regulares, que buscam a correção de problemas funcionais, adição de novas funcionalidade e a resolução de problemas de segurança. Ao optar por uma versão pirata, você correrá uma série de riscos. Veja abaixo quais são os principais.

Descumpre a lei

O primeiro risco é um pouco óbvio, pois a pirataria é crime previsto em lei. Logo, se a sua empresa aceita a instalação desses programas, está descumprindo uma ordem legal. Isso abre margem para que a instituição responda por processos jurídicos que podem se arrastar e custar muito dinheiro

Abre brechas para ataques

Os criminosos virtuais utilizam as mais variadas técnicas para invadir sistemas. A camuflagem de malwares em softwares piratas é uma das mais antigas. Boa parte dos programas piratas utilizam os crackers, que são ferramentas que fazem o desbloqueio do software, criando senhas falsas ou desabilitando rotinas de verificação de autenticidade.

São justamente esses crackers que são utilizados para abrir brechas, para que os criminosos acessem os recursos administrativos do computador e consigam instalar malwares no sistema da empresa como um todo.

Se lembrarmos que boa parte dos problemas de segurança que geram prejuízos para as empresas são causados por malwares, que são inseridos de forma voluntária por negligência humana, o investimento em software original se torna uma ferramenta de combate aos problemas de segurança.

Abre brechas para as páginas de phishing

Uma das principais técnicas de ataque e roubo de dados pessoais e corporativos, o Phishing também pode ocorrer após a instalação de um software pirata. Esses ataques são aplicados quando o criminoso simula uma página confiável da internet, que estimula o usuário a clicar em um link, inserir informações em um formulário ou baixar um programa malicioso.

Essas páginas falsas geralmente são ativadas após o clique em um banner ou por meio de proteção de links, que levam ao download desses softwares maliciosos. Boa parte das páginas que hospedam os softwares e arquivos piratas abusam dos anúncios invasivos que exibem falsos alertas de segurança, dizendo que o usuário precisa instalar um programa para fazer a limpeza do computador ou um plugin.

Algumas dessas páginas bloqueiam o navegador, liberando-o apenas se o usuário der OK para o download ou forçar a saída. Assim, o Phishing é a porta para outro problema grave: o ataque ransomware.

Promove instabilidades a longo prazo

Os softwares piratas não recebem as atualizações constantes, que contribuem para a melhoria de desempenho e de segurança. Com o tempo, a tendência é que o programa apresente instabilidades e bugs, que podem minar a produtividade da empresa.

Quando falamos de sistemas de gestão corporativos, estamos nos referindo a programas robustos, que demandam uma grande quantidade de linhas de código. Justamente por serem complexos é que eles necessitam de maiores correções e melhorias.

Quando a empresa investe em um sistema de gestão original, garante que os sistemas receberão as atualizações de forma automática, durante todo o ciclo de vida. Dessa forma, o empreendimento continuará recebendo as melhorias de segurança e o acréscimo de novas funções, além das correções contra bugs e falhas criticas.

Impede a implementação de políticas de segurança

Uma das maiores ferramentas de segurança que uma empresa pode implementar é o controle de acesso. É ele que permite ao gestor definir até onde cada colaborador pode ir ao utilizar o sistema corporativo, preservando as informações confidenciais e reduzindo as portas de entradas para invasões.

As ferramentas originais são desenvolvidos com foco na preservação das informações privadas, impedindo o acesso aos dados sem o aviso prévio de um profissional autorizado.

Somente assim, a empresa terá um controle maior sobre quem acessa os arquivos, quando e por quais dispositivos, facilitando o rastreamento em caso de avarias ou problemas de segurança.

Como a empresa pode se proteger?

A melhor proteção contra os softwares piratas é a sua não utilização, principalmente em ambientes corporativos. É importante que a empresa sempre enxergue-os como um investimento em segurança e produtividade. Mesmo que o core business não seja ligado à TI, os problemas legais e de segurança podem custar caro.

Em tempos de transformação digital, a preocupação com a qualidade dos ativos digitais deve ser igual ao cuidado que a empresa tem com as suas máquinas e ferramentas, que são utilizadas na produção ou no serviço prestado. São elas que manterão a organização competitiva em um mercado cada vez mais tecnológico em todos os setores.

Se o seu negócio realmente não puder investir em um software original, busque alternativas de código aberto e gratuitas. Um bom profissional de tecnologia ou uma empresa de consultoria poderão indicar excelentes alternativas gratuitas para cada programa que você necessitar.

Como vimos neste post, os riscos de utilizar um software pirata não compensam a falsa economia que a empresa acha que terá. Investir em um software original é optar por segurança, qualidade, produtividade e inovação.

Se o seu negócio quer continuar crescendo na era digital, mesmo que o seu ramo não seja o de TI, comece a pensar na tecnologia como um meio vital para a sobrevivência da sua empresa.

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